O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 21, 2018

SER OU NÃO SER


"SER OU NÃO SER" ESSÊNCIA, É A QUESTÃO..

Para mim a questão do feminino e do masculino vai muito mais longe do que aquilo que se veicula superficialmente nos Midea e Redes Socias...longe dos estereótipos que definem homem e mulher à partida como o é o irrisório das roupas e da cor (rosa versus azul) e das atitudes dúbias de menina e de menino (embora as hajam) ...pois de si o masculino e o feminino não se deviam definir através do exterior nem de um comportamento X ou Y. Assim como ao definir os seres apenas como sexos, identificar a pessoa humana com um órgão...(e o que seria identificar as pessoas pelo nariz...), e condicionados mental e intelectualmente por esses estereótipos, não se dá lugar a outros seres e a outros comportamentos, não sexuais, que nada tenham a ver com o sexo supervalorizado.
Há seres andróginos que não são machos nem fêmeas como há seres que não tem sexo no sentido de não sentirem a pulsão sexual como definição de um ser humano, e são seres inteiros.
Um ser humano é muito mais do que um sexo...e se a sociedade desse lugar a uma amplitude de seres para além do nominal sexual e funcional (os órgãos reprodutivos terem tanta importância) que nos escraviza enquanto espécie, talvez muitos seres humanos nascessem sem características ditas dúbias ou opostas. Se o foco da sociedade não fosse apenas o sexo...talvez se pensasse em almas e corpos distintos naturalmente sem necessidade de mudar nada...porque haveria aceitação de qualquer tipo de expressão humana e não apenas uma designação sexual-comportamental-animal.
A Espécie humana é escrava do sexo e da normas controladoras atávicas e o problema vem dessa escravização das pessoas mal nascem sem a aceitação da natureza e carácter de cada pessoa individual desde que nasce, todos diferentes. A superficialidade e a estupidez dos pais que querem uma menina ou um menino de acordo com os padrões da normalidade e tudo é pensado dentro desse quadrado social inibidor e coercivo sem qualquer dimensão verdadeiramente humana e ontológica. Vem daí toda esta aberração que termina na adulteração dos princípios femininos e masculino e do par homem-mulher (tendo sempre em vista o par reprodutivo para a sociedade de escravos: produzir-se consumir e morrer) e ignorar que não é essa a única forma-sexo de seres HUMANOS que existem no Planeta...

rosa leonor pedro

O QUE É A INTEGRIDADE DE UM SER?

A integridade Ela existe em nós, podemos dizer que no centro do nosso coração, não o sentimental, não o coração orgânico, mas o coração da inteligência superior - é a integridade daquilo que é de si intacto e que nada pode sujar, alterar ou tocar. É também a nossa alma e aquilo que a anima e que está acima de tudo o que nos divide e fragmenta no plano físico e emocional...Não é a persona-lidade que pode ser pura nem o in-dividuo (aquilo que é dividido em dois).
Temos de encontrar essa parte de nós que é intocável e ir para além do observador (o que está a ver) ou da testemunha que assiste aos nossos actos impulsivos ou instintivos animais...sem poder fazer nada...
Temos de nos identificar com o nosso Ka...o nosso duplo ou o nosso ser espiritual (segundo os egípcios) que nos assiste nesta vida dual em busca dessa união, em busca desse centro.
Como seres neste plano na matéria estamos divididos em partes e órgãos e em impulsos e obedecemos a necessidades primárias e ao ego que é o substituto temporal do nosso verdadeiro EU, incorruptível e imutável...que  desce a este plano para fazer a viagem na matéria e a resgatar...tal como a Mulher tem de resgatar a sua identidade Mulher primeiro como Mulher porque Ela é o elo fundamental para os homens na terra conseguirem o seu propósito mais alto...
rlp

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