O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, julho 27, 2017

A TRISTEZA NÃO PROVEM DA AUTO-IMPORTÂNCIA


A TRISTEZA VEM DO INFINITO

"A tristeza para os feiticeiros/as, não é pessoal (...) - E não é propriamente tristeza. É uma onda de energia que vem das profundezas do cosmos e atinge os feiticeiros/as quando estes estão receptivos, quando são como sintonizadores, capazes de captar ondas de rádio.
Os/as feiticeiros/as de outrora, que nos deram todo o formato da Magia, acreditavam que existe tristeza no universo, como uma força: um estado, como a luz, como a INTENÇÃO e que essa força perene actua em especial nos feiticeiros/as porque estes/as já não possuem quaisquer escudos defensivos. Não se pode esconder atrás dos seus amigos nem dos seus estudos. Não se podem esconder atrás do amor, do ódio, da felicidade nem da desgraça. NÃO SE PODEM ESCONDER ATRÁS DE NADA.
A condição do/a feiticeiro/a (...) é que a tristeza, para eles/as é abstracta. Não provém do anseio de algo, da carência de alguma coisa, nem da auto-importância. Não vem de MIM, vem do INFINITO."

in O LADO ACTIVO DO INFINITO
Carlos Castanheda

Sem comentários: