O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, junho 14, 2017

Acabou a minha oração ...


In ADORAÇÃO



Acabou a minha oração de palavras. Elas só valem para preparação do silêncio que as continue.
Vou calar-me e no silêncio que vai fazer-se é que melhor sentiremos a profundidade do abismo de Alegria em que me afundaste. (…)
E como uma rosa é o meu coração, abrindo as asas na penedia do meu peito…(…)
É tarde, meu amor, demais falamos.
Faça-se o Silêncio e que a tua alma escute como nesse silêncio nasce e cresce o infinito mar deste amor eterno…

Leonardo Coimbra



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