O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, abril 14, 2017

"Nascemos para manifestar a glória da Deus(a)"


"Nascemos para manifestar a glória da Deus(a)"

"A Deusa foi violentada quando devia ser honrada. Foi insultada quando devia ser adorada. Foi paciente quando podia ter sido enérgica. Mas alguma coisa mudou.
Ela nascerá através de nós, e seremos nós a determinar se o seu reaparecimento será violento ou se, pelo contrário, será doce e amigável. Ela está aqui. Não há maneira de a fazer recuar. Mas a forma como ela se vai manifestar é escolhida por cada uma das mulheres e, em certa medida, por cada um dos homens. Em meu entender, este é o sentido da libertação da mulher: a mulher que existe dentro de nós e as mulheres à nossa volta devem libertar-se da mentalidade grotesca e degradante que ainda é dominante e que considera o feminino como coisa fraca e sem valor, que não é necessário escutar e que não é importante o amor."
*

- Estes dois excertos intercalados, um em cima e outro em baixo,  pertencem à mesma autora - o primeiro de um livro fantástico *O VALOR DE UMA MULHER  e o segundo, não sei exactamente de que livro, mas tem um teor bastante diferente do primeiro; O 1º cuja tónica é colocada na Consciência da Mulher e da Deusa deixa de ser no segundo  excerto, e isso deve-se creio à conversão da autora ao LIVRO DOS MILAGRES, ou seja em Deus e portante em vez da  enfase estar na mulher e na Deusa como o fizera inicialmente a autora virou-se para Deus e o homem e os seus valores ...e esqueceu a luta e talvez o valor da mulher em si e a sua luta crucial neste mundo...
Esta diferença de discurso e de postura causou-me um enorme choque dado que sendo o primeiro livro um grito de liberdade da mulher, o segundo é um retrocesso e um voltar ao espírito cristão que é histórica e culturalmente de forma absoluta redutor da Mulher e da sua liberdade e valor.
Deixo os dois (mais um) excertos ao vosso critério - para mim esta mudança foi uma perda para a mulher...e embora ela continue a falar da mulher, a perspectiva é claramente idealização...ela esqueceu-se ? de que vivemos num mundo em que a mulher ainda continua escravizada e abusada e que a sua liberdade não depende inteiramente dela...nem de deus nem do universo...e menos ainda de uma recompensa divina...
rlp

"Nosso maior medo não é de sermos incapazes.
Nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos.
É a nossa luz, e não as trevas, aquilo que mais nos assusta.
Passamos a vida a perguntar-nos: quem sou eu, que me julgo tão insignificante, para aceitar o desafio de ser brilhante, sedutora, talentosa, fabulosa?
Na verdade, porque não?
Procurar ser mediocre não vai ajudar em nada o mundo, ou os nossos filhos.
Não existe nenhum mérito em diminuir os nossos talentos, apenas para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.
Nascemos para manifestar a glória de Deus(a) - que está em todos, e não apenas em alguns eleitos.
Quando tentamos mostrar esta glória, inconscientemente damos permissão para que nossos amigos possam também manifestá-la.
Quanto mais livres formos, mais livres tornamos aqueles que nos cercam. " 

Marianne Williamson

Para reforçar a ideia inicial deixo um excerto de um seu discurso que mudou muito desde esse primeiro livro,  O Valor de Uma Mulher em que já nem sequer fala da mulher mas fala apenas sobre Deus o Universo e o Curso de Milagres:

"A LEI DA RECOMPENSA DIVINA"

"Há pessoas que entram numa sala e parecem ter a palavra «vencedor» escrita na testa. Não sabemos necessariamente qual é o seu segredo, mas gostávamos de saber. Terá sido a programação que receberam na infância? Os conhecimentos da família? Algum talento extraordinário? Existem tantas pessoas bem-sucedidas no mundo como razões para o sucesso. No entanto, existe uma espécie de abundância material que provém de um carisma que parece não ser deste mundo, uma sensação de magia que algumas pessoas trazem consigo como se fosse uma aura do destino. Podem ter tido ou não experiências passadas que normalmente associamos ao sucesso material; é quase como se o seu sucesso viesse de outra coisa."
(...)
"Ao alinhar-se com pensamentos de amor infinito por si e pelos outros, consegue dominar as formas de pensamento mais baixas do mundo.
Este caminho não é tanto um substituto para qualquer trajetória mundana para o sucesso, mas antes um caminho interno que informa todos os outros. É uma trajetória para a abundância material através de meios imateriais e um conjunto de chaves espirituais para o poder terreno. Os caminhos do espírito não são caminhos de sacrifício, 
mas antes uma forma de se abrir plenamente aos esplendores do universo. Os esplendores estão lá. Só estão à espera que os aceite. Segue-se uma explicação do que são, como funcionam e como pode aceder a eles."

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