O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 13, 2016

DA NECESSIDADE DE UMA TEOLOGIA FEMININA...



AS MULHERES QUE SE PENSEM AGORA MULHER
(E NÃO FEITAS PELA CABEÇA DO HOMEM...)


"A mulher e o homem são universos separados com pontos de encontro ao nível da complementaridade funcional. A emoção e a inteligência operam a um nível diferente. A inteligência da mulher está sobretudo na emoção e a do homem na lógico/matemática. Para a mulher será impensável tomar uma decisão sem equacionar o todo, enquanto o homem resolve qualquer questão como um bloco separado. Isto faz com que para o ...homem a mulher pareça louca e pouco inteligente e, à mulher, o homem parece frio e calculista. A mulher pensa em termos de sobrevivência de grupo, o homem pensa em sobrevivência genética. Um homem emocional é chamado de homem efeminado e uma mulher com pensamento estreito é chamada de mulher-macho.
Para lá da contradição, e sobre o que estávamos a falar, é por isso que acho que se deve valorizar e realizar uma teologia em linguagem feminina. Não penso que uma poderá anular a outra. E, será a vez da mulher ser conhecida enquanto pessoa...a mulher não é conhecida enquanto pessoa mas apenas enquanto uma construção da mente do homem."


Ananda Krishna Lila

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