O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 20, 2016

CRIMES CONTRA NATURA



 AS ATROCIDADES QUE AS MULHERES COMETEM CONTRA SI MESMAS...com o conivência criminosa de médicos e da moda cujo conceito de beleza é aviltante e que destrói toda a feminilidade.

..."Sabemos que a mulher atual é um organismo geneticamente modificado ou resultante dum processo de seleção que nada teve de natural... Não é razoável pensarmos, acho, que um organismo concebido para gerar vida e albergá-la durante 9 meses, tendo de protegê-la para chegar a bom termo, em circunstâncias por vezes tão desafiadoras, fosse fisicamente menos forte e capaz que o macho da espécie..." Luiza Frazão

"Observamos, ao longo dos séculos, a pilhagem, a redução de espaço e o esmagamento da natureza instintiva feminina. Durante longos períodos ela foi mal gerida, à semelhança da fauna silvestre e das florestas virgens. Há alguns milénios, sempre que lhe viramos as costas, ela é relegada às regiões mais pobres da psique. As terras espirituais da Mulher Selvagem, durante o curso da história, foram saqueadas ou queimadas, com seus refúgios destruídos e seus ciclos naturais transformados à força em ritmos artificiais para agradar os outros.”*


“Senhores, a mulher, a descendente do paleolítico e do neolítico, a nossa fêmea e nossa deusa, o ser que chamaria de mulher do homem, e que já não sabemos o que é, foi perseguida, atingida em seu corpo físico e em seu corpo mental, e devolvida ao nada!
Senhores, o ser que chamamos de mulher não é A mulher. É uma degenerescência, uma cópia. A essência não está aí, a nossa alegria e a nossa salvação não estão aí"...Chamamos mulheres a seres que dela não têm senão a aparência, tomamos em nossos braços imitações de uma espécie inteiramente ou quase destruída."**

* CLARICE PINKOLA ESTEES

**André Van Lysebeth, Tantra, o Culto da Feminilidade

Sem comentários: