O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, novembro 13, 2016



OS DOIS POLOS DO CONHECIMENTO

"Os pequenos homens deste mundo nomearam um dos Polos: VIRTUDE e o outro: VICIO; o homem que para obedecer a este critério escolhe um desses aspectos e nega o outro encontra-se suspenso sem apoio no vazio; porque suprimir um Polo, é também suprimir o outro; é a negação da vida e a recusa de redenção pela apreensão da falta!
Todo o gesto libertador da gaiola, todo o acto que te pode levar a ultrapassar a ti mesmo, comporta necessariamente um ponto excessivo, sem o qual não haverá esse poder, pois ele ficará preso na "norma"; como poderás aceitar viver a audácia se a tua prudência te fecha no medo constante de evitar o erro?"

L' OUVERTURE DU CHEMIN
Isha Schwaller De Lubicz

Assim o masculino sem o feminino o bem sem o mal o sol sem a lua, o dia sem a noite...

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