O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 17, 2016

EM CHEIO



Lua Cheia do eixo Virgem/Peixes (24º 19´) e Eclipse lunar penumbral
Lua Peixes / Sol Virgem​
Elementos: Água / Terra

Proposta: Trazer o coração à mente e levar a mente ao coração.

A Energia de Virgem é aquela parte em nós que aspira à Síntese e à perfeição, através da consciência da purificação, auto aperfeiçoamento, necessidade de realizar e concretizar para melhor servir, ou sentir-se útil; Contudo, muitas vezes, perde-se em análise, detalhes, perfeccionismo, exigência, julgamento, crítica, organização e excesso de rigidez.
A Energia de Peixes é aquela​ outra parte em nós, que aspira à Unidade e expressa-se através da Compaixão e Amor Incondicional; Porém, requer lucidez e ancoragem, para não se perder no mar emocional das ilusões, expectativas, sentimentos difusos, confusão, irrealismo e fuga.
À medida que o ser humano avança em consciência, vai-se rendendo à vida da alma. Na rendição da sua natureza inferior, ele vai-se desapegando da sujeição da matéria e integrando: serenidade, firmeza, pureza, equilíbrio, humildade, ternura, compaixão universal.
Por um lado o Sol a trazer lucidez, para entendermos que não basta sonhar, mas é preciso concretizar os nossos sonhos; Que não chega sentir amor, senão conseguirmos expressá-lo; Que não podemos passar a vida a fugir daquilo que não queremos ver; Que é importante criarmos um método de trabalho e haver regras de conduta para atingirmos os nossos objectivos no quotidiano; Que é tempo de enfrentar os desafios, pois é através da acção, que realizamos e construímos as nossas vidas, que nos auto aperfeiçoamos, superando dualidades e harmonizando opostos, até alcançarmos a Unidade.
Por outro lado, a Lua a dizer que quando nos rendemos à nossa interioridade e nos deixamos guiar pelo coração, o Amor nutre a vida e a Paz é um estado de ser. Não é preciso ver para crer; Basta sentir com o coração, para saber a verdade; Que não precisamos de controlar nada, se formos capazes de confiar, pois não basta criticar, é preciso Ser.
Nesta Lua Cheia ocorre um eclipse lunar penumbral com duração de 3h59m. A lua entra na penumbra às 17.53 e sai da penumbra às 21.56. No entanto, por se tratar dum eclipse penumbral, a sombra permite a sua visibilidade.
“Um eclipse é um evento astronômico, que ocorre, quando um objecto no céu se move para a sombra do outro. O termo é mais frequentemente usado para descrever tanto um eclipse solar, ou seja, quando a sombra da Lua é projectada sobre a Terra, ou um eclipse lunar, quando a Lua está dentro da sombra da Terra.
Os Eclipses estão simbolicamente associados à ideia de ocultamento, esquecimento. Ocorre uma espécie de desligamento da memória como se apagasse tudo o que ocorreu antes. Sem se dar conta, ou sendo empurradas por um acontecimento, as pessoas mudam o comportamento e atitudes e em consequência a vida vai mudando.”


Por isso desde a antiguidade, os eclipses sempre tiveram tanta importância como acontecimentos cósmicos, pois eles funcionam como catalisadores.
A Lua conjunta a Kiron retrógrado, oposta ao Sol, Mercúrio retrógrado e Júpiter em Balança remete-nos para um mergulho no nosso interior, a cura das nossas feridas mais profundas, uma reavaliação das nossas vidas, sobretudo na sua vertente emocional, para que as águas possam ser redimidas através da consciencia. A energia do eclipse lunar potencia as características das energias em causa, iluminando os opostos que devem-se complementar.
Eu Sou Júlia

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