O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 07, 2015

A MULHER E A ESPIRITUALIDADE



"O mundo físico é um resultado de polaridades. Masculino e Feminino, Yin e Yang, Ida e Pingala, Shiva e Shakti, hemisfério direito e esquerdo do cérebro ou o que tu lhe quiseres chamar. O desejo de encontrar a união através de polaridades é encontrar expressão através da ambição, conquista, amor, sexo, Yoga. " - Sadhguru


NO OCIDENTE, ANTES DE ENCARAR AS POLARIDADES masculino e feminino...o trabalho da mulher integral - a mulher consciente da sua cisão - é encontrar a sua totalidade em si mesma. Passar para a dualidade feminino/masculino (anima - animus, ou yin yang) sem considerar que a mulher está cindida em duas e que vive uma crucificação em si mesma, fragmentada entre vários estereótipos (várias faces de "deusas") todos eles baseados na divisão secular da mulher entre a "santa e a prostituta"...faz com que a mulher comum, que julga ter entrado na espiritualidade, caia nessa armadilha de realização "espiritual" sem integrar a totalidade da sua Psique (a sua totalidade como mulher) e sofre desestruturações sucessivas graves (bipolaridade, fibromialgia, depressões, histeria, pesorieuse, e todo o tipo de doenças autoimunes e psicossomáticas) ao nível da sua interioridade, ou seja, na sua natureza fulcral de mulher essencial ligada ao instintivo e ao sensual-sexual-mediúnico que passa pelo crivo inibitório da moral judaico cristã ou do pecado do sexo - tanto no ocidente como no oriente - que a condena e assim arrisca a nunca mais se encontrar no seu todo, continuando a anular parte do seu ser, o lado ontológico e ctónico, a Mulher original...ligada a Terra Mãe e ao culto da Deusa o que é deveras grave para a evolução do Planeta.

rosa leonor pedro
republicando

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