O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, julho 24, 2014

Precisamos "sobreviver na selva patriarcal New Age"


 
 
"A ABENÇOADA RAIVA"
Precisamos "sobreviver na selva patriarcal New Age" L. Frazão

É tempo de as mulheres expressarem a sua raiva ou a sua cólera, com CONSCIÊNCIA porque as liberta...hoje mais do que nunca, face a esta agressão milenar da e na Guerra contra as mulheres!
É muito importante que se não perca o sentido do nosso poder interior, dessa força, do nosso fogo, da nossa expressão própria que é a da nossa dignidade como mulheres e não só claro, mas essencialmente na expressão dos nossos sentimentos e que quando as coisas não correspondem à nossa verdade profunda não as podemos calar. Não é em nome da "paz interior" ou do "amor ou do respeito" do “outro” ou de um suposto caminho (deus ou mestre) que devemos abdicar do que sentimos e do respeito que devemos ter por nós mesmas e pela nossa intuição!
Acho igualmente que muitas das teorias do “ser positivo” e olhar só “o lado bom das coisas” também pode ser uma armadilha a fim de não olharmos o lado que precisamos de facto olhar pela maneira preconceituosa como nos negamos a encarar a nossa sombra e a dos outros. Ora a sombra é indispensável para integrar os aspectos opostos da dualidade. E não é omitindo a sombra e não a querendo ver que saímos da dualidade e entramos no caminho do uno, com fizeram durantes séculos os cristãos, sempre em oposição e antagonismo entre o bem e o mal sem nunca discernir que ambas os aspectos estão em cada indivíduo. O que eu acho é que muitas das novas teorias, terapias e canalizações nos incitam a uma aceitação e apatia ou mesmo a uma alienação idêntica à das velhas religiões. E poucas dúvidas me restam que pertencem a uma manobra do patriarcado para nos tolher e são mais uma ameaça disfarçada á liberdade da Mulher. É importante perceber que muitos ou quase todos os conceitos "Nova Era" são os mesmos preconceitos religiosos de sempre disfarçados de novos, em que realmente o ser humano se vê obrigado a manter uma atitude passiva e humilde de não ser nada e não ousa dizer o que pensa ou sente, por medo do castigo e do pecado; Antes era o medo de não ir para o céu...agora é o medo de não ascender... 
 
RLP  


 
 
 

 

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