O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 14, 2013

A SABEDORIA FEMININA

 
 
MAGNA MATER

“A estrada da mulher, ao contrário da do homem é circular. Em essência, ela é um ser do Outro Mundo, devendo lá voltar de vez em quando para se rejuvenescer e obter sabedoria feminina”

E mais do que uma memória é essa sabedoria feminina que acorda e é o nosso presente e a certeza de que o futuro pertence a essa Voz do Útero. A essa voz que era o Oráculo e que vaticinava sobre a vida e a morte e para lá dos conflitos de guerra, porque a mulher era e é a mediadora entre o terra e o céu e quem concebe e acolhe as almas neste Planeta abençoado. Ela quer viver de novo em paz. Porque as mulheres querem viver num mundo onde as armas deixem de ser fabricadas e onde o ódio não impere…mas sim o amor verdadeiro, o que cuida e distribui os frutos da terra mãe a todos os que têm fome.
E como a autora nos diz na sua Epifania:

“Olho para mim e vejo apenas amor.
Não imagino para habitação do corpo
Outra consciência
Senão a das coisas que são fontes”…

RLP
Texto de apresentação do Livro MAGNA MATER de rosa maria oliveira
 em 2007

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