O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, julho 13, 2013

A FALTA DE HUMANISMO GENUINO

 
 
 
UMA RAÇA CONTRA SI PRÓPRIA...
 
"Se qualquer fragilidade psíquica, física, social, moral ou espiritual torna-se evidente numa determinada actividade ou em qualquer esfera da vida individual ou social, é dever dos outros membros da sociedade erradicar essa fraqueza com toda a doçura dos seus corações. No entanto, devido à falta de humanismo genuíno ou visão espiritual, as pessoas fazem exactamente o oposto. No momento em que os oportunistas descobrem uma fraqueza em alguém, exploram essa fraqueza e devoram toda a vitalidade da pessoa. Eles ainda consideram uma fraqueza da sua parte uma reflexão sobre os sofrimentos e angústias daqueles que são fracos.
 
Como na maioria das sociedades de outras espécies, na sociedade humana também as fêmeas são fisicamente mais fracas do que machos. Não obstante, as mulheres não têm  de maneira nenhuma menos valor na sociedade humana do que os homens. Os homens egoístas, no entanto, têm desconsiderado o valor das mulheres; eles têm tomado vantagem total e continuam a tirar pleno partido da sua fraqueza. Embora os homens tenham declarado publicamente que as mulheres devem ser respeitadas como as mães da sociedade, eles relegaram-as ao estatuto de gado doméstico e ovelhas.
 
Em todas as esferas de vida os homens limitaram substancialmente os direitos das mulheres, ou diminuiram a capacidade das mulheres de exercer os seus direitos excepto no que está relacionado aos caprichos dos homens. Tal atitude nunca existiu entre os seres humanos primitivos que viveram na aurora da história humana. Nem tinham os homens primitivos concebido um plano para estabelecer a sua supremacia para manter as mulheres em cativeiro, em nome da pureza social. Mesmo hoje em dia entre as raças primitivas não encontramos significativa falta de magnanimidade sobre a liberdade das mulheres."
 
 
Sri Prabhat Ranjan Sarkar, Anandamurti



 
 

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