O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, julho 08, 2013

A CRUCIFICAÇÃO DA MULHER

 
 
A RELIGIÃO E A MULHER...

... além da "essência espiritual" comum ao homem e a mulher, digamos a alma, há uma essência feminina pura e selvagem...que nada tem a ver á partida com o percurso dito espiritual também ele mais ou menos de cariz ...masculina...feito por homens e contra a mulher, sombra do pecado... É por isso que as religiões, tanto ocidentais como orientais, tornam a mulher o símbolo da origem do mal e por essa razão ela é submetida e inferiorizada perante o homem em casa e na Igreja e continua a sofrer diariamente de violência doméstica e psicológica no trabalho.
Eu quando falo de Feminino Sagrado, refiro-me a uma Essência do Feminino (valores como emoção, intuição, percepção extrasensorial, ligados ao hemisfério cerebral direito, desactivado...) independentemente da questão espiritual...essa essência feminina, essa MATRIZ, é justamente o que as religiões patriarcais negam e culpam. Portanto da mesma maneira que a mulher intelectual inserida no Sistema e seguindo os seus padrões se afasta da sua essência, também a mulher religiosa...que em vez de ser meramente um objecto sexual profano e causador da tentação do pobre do homem ou mãe reprodutora, se torna casta ou pura sendo freira ...ou reduzida ao símbolo da estupidez e da superficialidade absoluta como nesta imagem...

rlp
 

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