O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, abril 15, 2013

NUMA VIAGEM AO EGIPTO...

Uma transcrição alterada pela minha própria experiência que se assemelha em muito com a autora do texto original. E PORQUE  ME LEMBREI FORTEMENTE DELA…





A Deusa Sekhmet

... “A maioria das estátuas que existem de Sekhmet encontram-se em museus. Houve uma, no entanto, que vi no antigo Templo de Karnac numa ruina insignificante que quase ninguém dá por ela e que nem sequer é visitada pela grande maioria dos turistas que diariamente aí vão. Quando entrei nesse pequeno círculo onde ela se encontra, com espaço para poucas pessoas, fixei os meus olhos nela e me senti como se estivesse na presença de uma figura muito forte e protectora.”

...Senti -A VIVA e à sua força imanente, cheia de pujança, como se ela vibrasse ainda para lá dos tempos naquela imagem escondida da grande maioria dos turistas e disseram-nos que as pessoas que a guardavam conheciam o seu Mistério profundo e actual...tal como a autora, embora houvesse homens, "eu viajava com um grupo de mulheres e todas nós sentimos como se tivéssemos entrado num santuário…"

“Essa Estátua de Sekmet era uma escultura alta, feita de pedra de basalto escuro e macio. Estava sobre uma base rente ao chão; a mais alta de entre nós mal lhe chegava aos ombros. O seu rosto de leoa, não só era muito sereno como bondoso. Na cabeça ostentava um símbolo de poder, uma grande representação do disco solar com o aureus, a cabeça erecta da cobra ao centro. Na sua mão direita segurava a ANKh, símbolo da vida eterna (e Chave da Vida), com o braço ao lado do corpo. (…) A única fonte de luz no pequeno recinto irradiava de uma abertura no teto iluminando a câmara escura,” pois se travava com efeito de uma Câmara.

A Grande Deusa era a incorporação da Terra em seus ciclos, muito mais do que o sol e a lua em suas fases: ela era a criadora que traz a vida, a que a preserva e a destruidora dessa mesma vida. As mulheres em geral, tomam contacto com o aspecto sombrio da Deusa, principalmente quando ficam velhas.
(…)
JEAN SHINODA BOLEN

In AS DEUSAS E A MULHER MADURA

Sem comentários: