O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 09, 2013

A MULHER ESSENCIAL, ONDE ESTÁ?



O Sistema e a sociedade patriarcal promovem a alienação da mulher de si própria desde menina e do seu poder interior, educada para servir a espécie dos escravos que os humanos ainda são e da ideia única de produzir-consumir e morrer, na ilusão da evolução tecnológica que os afastou do contacto com a Natureza e a vida, dando-lhes instrumentos sofisticados e inúteis que poluem e destroem o sistema ecológico. Milhões de telemóveis, computadores, jogos e televisões, carros, e paraísos artificiais para férias que não fazem senão destruir ainda mais o equilíbrio da Terra, da flora, da fauna e dos oceanos…
O Eixo do Mal e o Eixo do Bem, representam os fundamentalismos americano e árabe, como pano de fundo dessa guerra milenar e nuclear, entre ocidente e oriente, que nos pode destruir a todos e que continua a alimentar os “vampiros invisíveis”…

A Mulher essencial, como mediadora das forças cósmicas e telúricas é a Pedra Basilar da construção do novo Mundo.


As forças Yin, maternais, são absolutamente necessárias para entrar no período de oscilação da Terra para contrapor as forças Yang de destruição e guerra. Sem o despertar interior da mulher em relação ao seu poder interno e sem a consciência da sua actual cisão, a mulher não conseguirá interagir no mesmo plano que o homem e o homem não pode integrar o seu feminino.
Tal como os cientistas, com as suas fantásticas descobertas as inutilizam, por ignorarem a espiritualidade do Planeta, e ver Gaia como um ser vivo com Alma e emoções e sobretudo inteligência, também as mulheres que lutam pelos seus direitos e alteração das leis a seu favor, sem a dimensão espiritual do feminino sagrado, as inutilizam e acabam por as virar contra si próprias.

Considerar a evolução espiritual em conjunto sem que a mulher primeiro acorde para o seu feminino sagrado e primordial é um erro enorme porque se cai na ilusão de uma evolução que não é baseada na verdadeira integração dos pólos opostos complementares, continuando a luta agora mais subtil, entre o positivo e o negativo o e ainda o bom e o mau…
Ignorar que a mulher ainda não alcançou esse patamar de união consigo mesma e com a Deusa é ignorar algo de fundamental e servir ainda o mundo da escuridão…
Um mundo supostamente espiritual, como o que se nos apresenta agora no mundo de cariz cristóide, um simulacro que repete o modelo antigo MAS com novos termos, mas cheio de egos, medos, ódios e competição…onde o dinheiro e a aparência continuam a ser o apanágio de terapeutas e curadores, astrólogos, gurus e discípulos…que acabam na sua ingenuidade ou ignorância por servir os interesses dos senhores das trevas…ou dos senhores do mundo!

Ah! Parece apocalíptico…pois parece…


in (O Livro) MULHERES & DEUSAS

RLP

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