O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 11, 2013

É PRECISO SENTIR...

 
 
“É preciso sentir para dar significado à experiência. E é o significado que leva a escolhas e percursos no imaginário e no real.” - António Coimbra de Matos

Mais amor menos doença - Climepsi

É preciso acreditarmos que tudo o que conhecemos faz parte desse sentido pessoal que damos às nossas experiências e que elas, por vezes, são mais fortes do que nós e não se permitem ser alcançadas.
É precis
o acreditarmos que mesmo que nos pareçam indecifráveis, resta-nos aumentar o nosso campo de consciência e pelo contato com os nossos sentimentos, poderemos captar o gozo pleno das coisas. E na existência da dor, deixarmo-nos confrontar com o significado desse sofrimento, em vez de o evitar. É preciso sentir. É esta procura de um encontro individual consigo próprio, que espreita de um lugar intuitivo e instintivo, mas que nos permite a segurança interior das escolhas.««« 


Publicado por cristina simões - in incalculável imperfeição

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