O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, agosto 08, 2012

SENTIMENTOS PROFUNDOS...


MEMÓRIAS?


Cuál será la razón de tener nostalgia de lo nunca vivido? Una música, una imagen, una atmósfera, cargan el alma de añoranzas de lugares deseados, como si formaran parte de recuerdos queridos, especialmente amados. De repente quisieras estar en otro lugar, otro clima, sentir otros aromas y abrazar a seres nunca conocidos en una especie de dejà vu, en un convencimiento de que echas de menos todo aquello que no se vivió.
¿Qué anhelos, deseos disfrazan? ¿qué otras vidas vivirías?
Quizá se añore aquello que da descanso al corazón, aquella copa de láudanos del alma que alivian los dolores, los cansancios. Quizá el alma te envíe los sueños en vigilia, para que la conciencia no pueda olvidar los anhelos profundos; quizá otras vidas pugnen por ser vividas.



Texto de Ana Cortiñas Payeras

1 comentário:

Arielle disse...

"E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi." - Renato Russo.

É esse tipo de sensação que me faz ter certeza de que nossa alma não tem tempo de "vida" limitado pelos prazos do corpo... que foi e ainda vai muito além dele.