O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, janeiro 19, 2012

MULHERES NA TERRA

DE GRANDE VONTADE...
 
 
 
MATERNIDADE – Redefinição
“…dada a influência determinante da minha mãe em mim,... sou uma pessoa marcada pelo signo materno. Tenho um apreço muito especial pela maternidade. Só que à mulher não compete apenas uma maternidade de tipo fisiológico. Cabe-lhe ultrapassar este aspecto na medida em que pode conquistar uma sabedoria de tipo maternal para intervir no mundo e orientá-lo. Um mundo onde só o homem tem a palavra, palavra essa que é a origem de tantos desmandos, guerras, conflitos e soluções precárias de character económico e social.
Estruturalmente, a mulher é avessa, alérgica à ideia de guerra e de conflito. A sua própria experiência maternal a predispose contra a guerra. Dá vida mas não gosta de contribuir para a sua destruição. É por uma actuação pacífica.
Este é um dos pontos fulcrais. É necessário que a sua emancipação obedeça desde já a uma orientação intelectual no sentido da pacificação do mundo.”

NATÁLIA CORREIA, in “Entrevistas a Natália Correia, Parceria A.M.Pereira, 2004

1 comentário:

Ná M. disse...

A DEUSA, ANTES DE TUDO, É UMA DEUSA!!!!!!!!!!!!! ELA NÃO É UMA DEUSA-MÃE... POSTERIORMENTE, QUEM SABE, ELA TORNOU-SE...OOHH SIM. MMAS ENTÃO EA RETORNOU A SER A DEUSA, LINDA, PODEROSA E CONECTADA AO UNIVERSO QUE ERA!!!!!!!
ESSE!!!!!!!!!!!! É O CULTO AO FEMININO ORIGINAL... DEUSA- MULHER!!!!!!!!!!