O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 29, 2010

O NASCER DE UM NOVO SER


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O NOVO SER
Esse ser, “é o futuro, será o ser supra-mental (o ser que viverá para além do mental*), é o ser impossível de ser “fabricado” com todo esse tecido de mentira mortal. É um ser que será construído… divinamente.
(…)
Quero dizer que a “vida divina”, começa quando começamos a desenraizar esta impostura (de nós*), a ter uma base que seja de vida PURA. É aí que a vida divina começa. Essa vida que…eu não sei, não a vejo ainda, mas ela virá. Não será de certeza uma via divina filosófica! Será uma vida divina muito…material (concreta*).
(…)
Ele nasce seguramente das súplicas de um certo número de pessoas – ou talvez mesmo de muitas… Súplicas, (orações*) digo. Há muita gente com coragem apesar de tudo que se diz: “Verdadeiramente, meu deus, isto não é possível!”
Enfim há tanta gente que sofre, não é verdade? Então há súplicas ignorantes e outras mais conscientes. Com certeza que todos os pedidos (e orações *) contribuíram para isso. Se não houvesse ninguém desde lado a chamar o que haja de mais verdadeiro, porque é que o Divino se daria ao trabalho de se manifestar? Nós podemos chamar-lhe O Divino…O movimento de chamamento é precisamente o movimento que nos começa a libertar. Não há “indivíduos” aí – há chamamentos. Há chamamentos PUROS – talvez não muitos, mas há. Sim, há. E há os outros que sofrem.” *
“Se a Terra chama e o Supremo responde, o momento desta imensa e gloriosa transformação pode ser agora.” - Sri Aurobindo
*Satprem – La vie sans mort - (as frases entre parêntesis são minhas)

E PORQUE HOJE AO ACORDAR A MINHA ALMA chorava...


Quando me sentei para meditar, em posição de Lotus, as minhas mãos ergueram-se em prece, juntaram-se ao meu coração e rezei enquanto a minha alma chorava não sei que dor infinita, uma saudade pungente de ser além...era a minha dor é certo, mas também a dor do mundo, a dor das vítimas, dos algozes, dos carrascos e dos salvadores, uma só vítima da falta de AMOR que nos destrói a todos...e rezei à minha Mãe e rezei a Deus e ao Universo que tivesse Mão nesta Nave Terra que oscila entre o amor e o ódio entre a consciência e a obscuridade entre a Luz e a escuridão. Por isso me lembrei desta iniciativa:

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 "O projecto “Meditação por Portugal” começou com um pequeno núcleo de pessoas que, de forma espontânea, se não mesmo extraordinária, cresceu e se expandiu a todo o território. Em Agosto do ano passado éramos já 360. Em conjunto, criámos uma onda de energia por Portugal capaz de despertar conscientemente o mito ancestral de um Novo Império – um Império de Amor. Todas as quintas-feiras, entre as 19.30h e as 23h, os nossos corações centraram-se nesta missão e na fé inabalável de que o povo português nasceu para ser feliz e para gerar um bem maior, por si e pelo Mundo.
A partir do segundo aniversário desta iniciativa, senti que a Meditação por Portugal estava tão consolidada que não era sequer necessário contabilizar mais participações para confirmar a sua força. Portugal estava pronto para irradiar como um Sol. Mas o número de pessoas continuou a crescer e, segundo Isaura Costa, importante dinamizadora deste projecto, já chegámos aos 550.
Se por um lado verificamos que existe uma consciência cada vez mais sólida de que Portugal está a despertar, por outro, nunca foi tão decisivo este compromisso. A Meditação por Portugal é mais do que uma oração pelo reacendimento da Alma Lusitana, é uma prece pela Humanidade e pelo Mundo. É um chamamento colectivo que tem em vista o reforço da nossa fé e da nossa força. Ao erguermos Portugal, erguemos a Alma do Mundo. E, sem dúvida, é urgente que nos ergamos e nos elevemos. É urgente continuar comprometido e activo. São necessárias correntes de energia poderosas e vibrações elevadas para que o rumo da Humanidade e o destino do Mundo sejam orientados para o Amor, para a Paz e para a Abundância. É esta a verdadeira Missão de Portugal. Para além da glória nacional, impõe-se o imperativo de voltar a dar novos mundos ao mundo, de voltar a ligar o que está separado, de Unir povos e nações.
(...) Ao serviço com amor e por amor, Eu sou Lys

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