O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 12, 2009

O SEGREDO DOS SEGREDOS


OS CAMINHOS...



Na vida só tenho duas hipóteses: ou vou para dentro... ou vou para fora…

Ou vou para dentro, medito, sinto, interiorizo…ou vou para fora, penso e ajo…e isto assemelha-se a uma encruzilhada. Todos os dias tenho de fazer uma escolha.

Agora preciso de pesar na balança o que é mais verdadeiro e justo, útil a mim mesma e ao próximo…Para fazer de útil verdadeiramente já não acredito em nada. Neste Sistema, que condena e castiga, que mata e ameaça, que polui e rouba os mais pobres, não há nenhum meio através do qual eu possa ser útil ao meu próximo a não ser escrever o que sinto e por isso devo antes de tudo voltar-me para dentro…alargar ou aprofundar a minha consciência do ser…libertar-me de todas as amarras e conceitos vigentes, abandonar toda a luta contra.

A consciência, a receptividade, a compreensão antes de qualquer acção é fundamental. O tempo da acção e da luta pela razão, o tempo do guerreiro, o tempo da guerra está no fim…o tempo da Mãe urge, o tempo da paz, o tempo do amor puro, o tempo de criar em vez de destruir, o tempo de semear novas sementes e dar à luz o Novo Mundo!

É o Tempo da Mãe…o tempo do Feminino Sagrado dar a luz o amor verdadeiro, o amor que se não vende nem compra, a verdade do nosso coração, o perdão e a justiça.

É tempo de não fazer nada…mas criar a partir de dentro outra realidade!

Nós não vemos a Terra a girar, nem fazer nada e no entanto ela dá permanentemente frutos e tudo o que precisamos ela nos oferece como uma Mãe, sem pedir nada em troca, e enquanto ela se move dentro de si e gira, gera a vida para fora como um supremo milagre…é esse milagre que nós precisamos para a nossa vida!

Tudo o que o Homem criou praticamente só serviu para fazer sofrer e destruir os seres vivos e o mundo em que vive…

É agora o tempo das Mulheres vibrarem em uníssono com o Terra…esse é o segredo. Vibrar em uníssono com a Terra Mãe porque todas as mulheres são suas sacerdotisas e cada uma delas deve velar pela sua salvação como pelo seu próprio útero…cujas raízes estão presas no chão. Ela são uma extensão do seu próprio corpo.

A Terra inteira é o seu Templo, o único Templo vivo …

Por isso devemos confiar inteiramente nela e não ter medo de nada.

Porque este é o nosso Tempo, o Tempo da Mãe.

RLP

1 comentário:

Ná M. disse...

"Ou vou para dentro, medito, sinto, interiorizo…ou vou para fora, penso e ajo…e isto assemelha-se a uma encruzilhada."

sim