O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, julho 14, 2009

E. CIORAN - A LUCIDEZ QUE FERE...


VENDER A ALMA A DEUS...

“TODA A AMIZADE É UM DRAMA IMPERCEPTÍVEL, UMA SEQUÊNCIA DE FERIDAS SUBTIS”

E. CIORAN


"TUDO ANDA À VOLTA DA DOR; O RESTO É ACESSÓRIO, QUASE INEXISTENTE, PORQUE NÃO NOS LEMBRAMOS SENÃO DO QUE NOS FAZ MAL. SENDO AS SENSAÇÕES DOLO-ROSAS AS MAIS REAIS É QUASE QUE INÚTIL LEMBRARMOS AS OUTRAS."

E. CIORAN


“Gosto desta ideia hindu segundo a qual podemos confiar a nossa salvação a outra pessoa, a um “santo” de preferência, e permitir-lhe rezar por nós, de fazer seja o que for para nos salvar. Isso é vender a alma a Deus...”

E. CIORAN

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