O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, julho 29, 2009

DA NECESSIDADE DE BELEZA...


14 A ABUNDÂNCIA
TA YU

Muitos são os que têm

O céu sobre as mãos:
Céu azul, colheita, ouro, ar e maturidade,
Molhes colhidos, riqueza, presteza, agora –

E é o céu em ti que o anuncia,
No cálido fluxo dourado do teu coração –
O Céu
Mais forte que o fogo

E mais leve, mais doce, generosamente terno…
Agora para todos vós: não retenhas,
Dá como o recebeste, dá com generosidade
Sem esperar ser retribuído –

Nele

E sob ele

Possuis tudo o que necessitas
E a sua alegria estende-se e multiplica-se

À medida que se espalha como um clarão entre vós…

É o pão que têm
E o maná
E o deleite da vossa jornada.

*
I CHING
O LIVRO DAS MUTAÇÕES

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