O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 05, 2008

A RESSONÂNCIA DE SCHUMANN


por Leonardo Boff

Não apenas as pessoas mais idosas , mas também jovens fazem a experiência de que
tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será
Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real? Pela
ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão,
W.O.Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo
eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da
ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai
chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83
pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável
pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida.
Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente, fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural.
Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir de anos 1980, e de forma mais acentuada a partir de 1990, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo.
(continua em baixo)

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