O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 28, 2008

A ALIENAÇÃO DO MUNDO PATRIARCAL

Direitos Humanos
Amnistia Iinternacional, denuncia maus-tratos policiais

e violência contra mulheres em Portugal

Portugal voltou a ser referido no relatório da Amnistia Internacional (AI) devido à violência contra as mulheres e aos alegados maus-tratos da polícia. Luís Silva, da AI, alertou para os poucos progressos registados em matéria de direitos humanos.
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De acordo com o relatório, que cita números governamentais, 39 mulheres foram mortas pelos maridos ou companheiros durante o ano de 2006.
in tsf
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ONG e capacetes azuis abusam de menores
PATRÍCIA VIEGAS dn

Trabalhadores humanitários e elementos das forças de manutenção de paz abusam sexualmente das crianças que deviam supostamente proteger, alertou ontem a organização britânica Save the Children, num relatório baseado, sobretudo, em testemunhos de menores recolhidos no Haiti, na Costa do Marfim e no Sul do Sudão.

"Ninguém a Quem Recorrer", assim se intitula o documento, refere vários casos de crianças, algumas com seis anos de idade, que trocaram sexo por comida, dinheiro, sabão ou até mesmo por telefones portáteis. As vítimas dos abusos são, geralmente, órfãos, filhos de pais separados ou provenientes de famílias que estão muito dependentes da ajuda humanitária para conseguirem sobreviver.
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A partir de relatos de pessoas de 38 grupos de estudo diferentes, composto por crianças, adultos e trabalhadores humanitários, a organização identificou vários tipos de exploração, como, por exemplo, favores sexuais, sexo forçado ou prostituição. Os relatos demonstraram que as raparigas, entre os 14 e os 15 anos, são as mais vulneráveis.
O trabalho de campo, realizado sobretudo em 2007, permitiu identificar um total de 23 casos de abusos ligados a organizações de ajuda humanitária ou de manutenção de paz e segurança. O Departamento de Operações de Manutenção de Paz da ONU (DPKO) é o mais referido.

A utopia dos soldados da paz...

Não há soldados senão da guerra. É assim que eles são (de)formados pelos exércitos e tudo o que se diga em contrário é alienação e estupidez...
Inventar soldados de paz é um paradoxo, porque os homens que aprendem a matar sem excrúpulos o "inimigo" e são treinados para a violência, a imposição da força e no ódio não podem defender o próximo de nada...
Dar aos homens treinados para matar missões de Paz é a prova cabal da loucura dos líderes.

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