O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 24, 2008

ABSOLUTAMENTE PRECIOSA A NOSSA LÍNGUA

"Se há algo absolutamente precioso", "obra de todos", esse algo "é a língua portuguesa". Como "responsáveis pelo seu destino", "temos a obrigação de a trabalhar mais e melhor" - sempre que a falamos, sempre que escrevemos, porque sem ela "não somos nada ou muito pouco".

Foi com a defesa da identidade que a língua confere que José Saramago terminou ontem a sua intervenção na inauguração oficial d'A Consistência dos Sonhos, mostra de carácter intimista que o Palácio Nacional da Ajuda (PNA) M.J.in DN


Ainda não me pronunciei aqui sobre o Acordo Ortográfigo, mas a língua não são as vírgulas, nem os acentos...não são os pronomes à direita ou à esquerda...a Língua que falamos é a nossa Pátria e a sua história marca a diferença. Não são pois acordos políticos e económicos que devem decidir mudanças estruturais mas quem a fala de nascença e a ela é fiel e às suas origens.

Não são os políticos nem os economistas que tem que dar a última palavra sobre o assunto, mas os poetas e escritores que a vivem na pele como uma respiração de alma e coração.

Respeito aqueles que a falam à sua maneira e as suas difrenças e as suas influências estrangeiras. Mas não creio que hajam alterações que devam ser feitas respeitando os erros de semântica e outros que traiam a sua essência...

Voltarei ao assunto que temo de risco...

rlp

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