O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, março 22, 2008

A RESSURREIÇÃO COMO INICIAÇÃO FEMININA

"Na Babilônia, Ishtar é a antiga divindade que representava a fertilidade. (...)
Nas antigas religiões do oriente médio, e posteriormente na Grécia, Roma, e no oeste da Ásia, Ishtar é a deusa mãe, o grande símbolo da fertilidade da terra.

Ela é adorada sob vários nomes:
Astarte, Ceres, Cybele, Deméter, Ishtar, Isis, etc...

Com o passar do tempo, as divindades masculinas influenciam a história de Ishtar, e as divindades masculinas passam a ser adoradas em histórias de morte e ressurreição que simbolizam os poderes regenerativos da terra. Da mesma forma como Inana, Ishtar desce ao submundo, e deixa para trás todos os seus pertences na terra. Posteriormente retorna, simbolicamente ressurgindo para mais um ciclo de morte e renascimento. Ela desce ao submundo procurando o elixir sagrado para restaurar a vida de Tammuz. Ao passar pelos sete portões, ela vai deixando todos os seus pertences, todas as jóias e roupas, assim como todos que entram nos domínios dos mortos. Segundo alguns estudiosos, o mito da descida ao submundo representa a época do ano quando os suprimentos de comida estão em seu ponto mais crítico, no final do inverno. A sua morte representa o término da comida que havia sido guardada, e a sua ressurreição representa a nova colheita que enche de novo os depósitos. " (ANÓNIMO)

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