O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, janeiro 24, 2008

MULHER ESSÊNCIA, a que ilumina...


Posso interessar-me por terapias alternativas e toda a vasta informação da Nova Era e o seu leque cada vez mais amplo de ofertas de informação de curas energética ou experiências transcendentes, de consciência alterada, mas o meu foco é a Mulher Essência. Há pessoas realmente muito inspiradas que se tornam guias ou que canalizam mestres ascenços e outros e que aferecem de facto uma panóplia de curas e regenerações em todas as formas ao nosso dispor, desde o Reiky à Cura quântica às constelações familiares, à radiestesia e à quiromancia, para citar apenas digamos as mais conhecidas ou acessíveis. São tantas e tão inovadas na forma ou no conteúdo as propostas para acordar a humanidade da sua letargia para uma nova dimensão do seu ser e da sua regeneração ou a longo prazo A iluminação etc. que uma pessoa hoje em dia quase que arrisca a perder-se não na doença nem no sono ou no sonho materialista, mas na vasta oferta de salvação ou cura....

Sim, posso interessar-me e aderir a essas manifestações de uma maneira ou doutra, mas o meu trabalho pessoal tem realmente mais a ver com a consciência do feminino sagrado e a questão essencial da mulher, a recuperação do seu SER integral.
É a minha busca e diria mesmo a minha "missão" ajudar a despertar essa consciência nas mulheres para o reencontro com a Deusa dentro delas.

Onde quer que eu vá assistir ou participar nesses eventos, o que eu me apercebo logo à partida, além deles serem compostos por uma grande maioria de mulheres, é que a maior ferida da humanidade, tanto do homem como na mulher é a falta de Amor da Mãe, é a falta da Mulher Verdadeira e do seu amor e isso ninguém me pode negar pois é início, na concepção e no berço, no colo e na amamentação, nos primeiros passos e depois no abraço de consolo que a Mãe forma e equilibra o ser, macho ou fêmea. Pode até faltar o pai, se a Mãe amar e não for pelo homem desrespeitada e mal tratada e à partida, neste mundo masculino e falocrático, a mulhar é sempre mal amada e depreciada lá onde ela é realmente maior...

A Deusa é além do mais e também a consciência da energia da Terra-Mãe, Gaia, e é preciso avivar a sua memória celular nos nossos corpos, divinizar a matéria, o sexo, o ventre o útero o sangue…a Lua…à qual a mulher está ligada pelos seus próprios ciclos. A mulher precisa viver-se como mediadora que é das forças cósmico ou telúricas.

Não há nada a fazer, não há técnicas, é só o despertar desse poder inato e integrá-lo, e viver e aceitar o feminino por excelência, o princípio e o pólo que falta à humanidade – uma vez que o homem - sim a humanidade Homem - só explorou e elevou o pólo masculino de domínio e força, a lógica e a razão, deixando a mulher e o seu dom e a sua intuição de parte. Basta essa consciência acordar para acedermos à nossa totalidade. Todas nós mulheres estamos a acordar para esse sentimento de amor e devoção à Mãe, mas essa devoção começa na nossa Base, na Terra e não só no Céu como os católicos e as demais religiões patriarcais nos impuseram…

Só sepois de resgatada a verdadeira mulher e a sua essência sagrada, quando a Mulher for a iniciadora do homem, ele/ela poderá chegar ao Céu através da união com o feminino sagrado. Aí os dois farão Um (salvé andrógino) e o Novo reino de paz e AMOR virá...

rosa leonor pedro

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