O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 15, 2008

ESPELHAR A LUZ

O único propósito para um ser se encontrar na Terra, nesta fase, é espelhar a luz do centro do próprio ser – Lei do Desígnio.
Esta encarnação é de síntese, ela fecha o laço de centenas e centenas de encarnações.
Vida karmica, vida dharmica, vida de serviço à humanidade são coisas da luz, do bem, são grandes conquistas do comportamento colectivo, Dharma e o serviço aos outros, mas um ser tem que elaborar, dentro dele, este átomo de consciência e compreensão no qual ele estabelece, para si, que existem muitas realidades paralelas ao verdadeiro motivo para ele estar cá e estas realidades são muito belas.
Qual é o coração que depois de ter visto, com olhos claros, a situação do mundo, não quer aliviar a dor neste planeta?
(...)
Sente que tu és o Cosmos, que és A Mandala e vais perscrutar em ti onde está a Adoração.

Se o núcleo não está na mente, nos pensamentos, desligas e vais mais para o fundo. Vais-te descartando de camadas até que há um momento em que não tem nada e tu chegas àquele núcleo em ti que é Adoração. Quando chegas aqui o corpo emocional ganha asas e esse é o último estágio da libido. É quando o intenso apetite pela vida (sob a forma de afecto ou energia sexual) ganha asas que o teu corpo astral se eleva.
Os nossos corpos não aguentam mais a pressão exercida pelo exterior, daí o desequilíbrio que se observa nas pessoas porque o planeta entrou numa fase de síntese e as correntes internas e externas extraterrestres estão a começar a activar força e luz em graus cada vez mais altos e, entretanto, os nossos corpos precisam de acompanhar esse movimento – o físico, o mundo da libido (desejos e sentimentos superiores) e o mundo da mente – precisam de receber a luz que vem de dentro. Precisam de receber uma iluminação a partir do núcleo de Adoração até esse núcleo despertar em mim, ligar isso como um foco e iluminar a personalidade inteira.
Eu preciso de ir para o fundo e a partir daí eu tenho a luz que derramo sobre os corpos, e os nossos corpos não aguentam muito mais tempo sem esta luz, sobretudo os corpos dos seres que vieram para fazer um trabalho interno.

Aprende em ti, por ti, em liberdade e com os teus próprios passos, a ligar a luz secreta dentro de ti e a dirigi-la para a parte exterior do teu ser. Este é o trabalho.
(...) ANDRÉ LOURO DE ALMEIDA

Sem comentários: