O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, dezembro 17, 2007

O FEMININO ESSENCIAL

"Estarão as mulheres preparadas para fazer emergir de si o feminino? Estarão elas preparadas para dar ao tempo uma alma nova soluções novas para os novos problemas, estarão elas capazes de despertar o feminino no homem sem o castrar? Estarão elas capazes de perdoar?

É o lado terrífico da Grande Mãe que vão integrar, um passado de memorização que vão vingar? Ou a salvadora, a que perdoa e compreende, a que sabe que sempre a mulher é o futuro do homem e o homem o futuro da mulher, quando cada um deles se esgotar, quando perdidos um do outro se esquecerem da completude do par. Quem é a mulher de hoje? Será que sabe o que já foi? Aquilo que é ou pode vir a ser? Será que a mulher sabe e aceita o útero como matriz da vida, princípio que lhe dá forma, alma, razão de ser?" (...)

in OS PORTAIS DO TEMPO
DE aNTÓNIA DE sOUSA

1 comentário:

Lealdade Feminina disse...

Sabe que eu fico pensando nisso...
eu? não posso fazer...
Mas por outro lado... fazer e errar, mas fazer... até um dia ter alguma segurança... será??? Vou fazendo... algo me diz (as Bacantes???) que devemos ir em frente... pra trás ou parada é que não dá...
Beijinhos...