O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, novembro 13, 2007

NÃO, NÃO PODE...

"LA TENDRESSE HUMAINE NE PEUT S' EXPRIMER QUE PAR UN SEUL GESTE: CELUI D'OUVRIR ET DE REFERMER LES BRAS"

"A TERNURA HUMANA NÃO PODE EXPRIMIR-SE SENÃO POR UM ÚNICO GESTO: O DE ABRIR E FECHAR OS BRAÇOS."

2 comentários:

Paula Marinho disse...

Minha amiga querida, perdão pela demora em postar um comentário. Fui promovida e agora tenho muito mais trabalho, em compensação as chances de retornar a Portugal mais brevemente também são maiores.
Seja muito bem-vinda de volta. Vejo por tudo que li, o quanto estás inquieta; que bom! A Deusa mais viva que nunca em você se faz mais viva em nós como consequência... mais inquietude em você, mais mulheres alertas em nós.
Achei maravilhosa a campanha contra o tráfico de mulheres que você expôs abaixo, eu não a conhecia, mas farei o possível por aqui para mostrá-la ao máximo de pessoas que puder. Afinal, vivo num país e numa região desse país onde isso acontece a olhos vistos e o que se faz contra ainda não é suficiente (nunca é). Quanto ao gesto de abrir e fechar os braços... quanto a ternura... essa sim, é a melhor linguagem existente no universo. E não há nada que nos conforte mais que esse gesto tão simples, tão fácil e tão esquecido nesse tempo embrutecido que vivemos. Rogo que muitas mulheres como você espalhadas pelo mundo a fora consigam passar mais e mais essa ternura sagrada e que violências contra qualquer ser vivente tenha um ponto final. Que o nosso planeta possa de novo respirar e ter paz. Muita luz e muita PAZ em seu caminho. Bem-vinda Rosa Luz.

rosaleonor disse...

Obrigada Paula!

Façamos entretanto a diferença e sejamos a força umas das outras.
Se voltar a Portugal desejo-lhe bos sorte. Teremos oportunidade então de nos encontrarmos e falarmos de tudo isto.

Um enorme abraço
rosa leonro