O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, junho 12, 2007

UM LIVRO ACTUAL...

AS REFLEXÕES DE UMA MULHER FACE À SUA PRÓPRIA MORTE...
SOBRE O QUE É QUE A LEVOU A TER CANCRO...
A FALTA DO FEMININO?


Toda a área da espiritualidade feminina se encontra em branco. Muitos dos escritos de freiras foram perdidos. De qualquer forma, as mulheres não escreveram muito sobre a busca espiritual. As mulheres tem sido afastadas de posições importantes na maioria das religiões instituidas.

A espiritualidade feminina parece diferente da masculina. Menos orientada para objectivos. Pode alterar a noção do que é iluminação. Mais vaste e abrangente; mais uma vez amorfa.

A espiritualidade feminina é difícil de ver, defícil de definir. Quais são os estádios, os passos, o treino? Será que fazer croché ou malha é tão bom como a meditação para treinar a atenção e serenar a mente?

Um contínuo, com o desenvolvimento espiritual masculino num dos extremos o feminino. O masculino já foi definido, o feminino não. Montes de variações entre os extremos. Será que existem caminhos paralelos mas diferentes/separados, à la Carol Gilligan?
(…)
As mulheres que alcançaram a iluminação – conseguiram-no seguindo vias ou modelos tradicionais masculinos? Conseguiram-nos seguindo o seu próprio caminho? Como é que o encontraram? Por que tipo de conflitos, dúvidas sobre si próprias, etc., passaram para encontrarem o seu próprio caminho?
(…)
A “Deusa é uma descida, Deus é mais uma ascenção. Ambos necessários, ambos importantes. Mas há muito pouco trabalho feito sobre a descida da Deusa. Algumas excepções: Aurobindo, tantra…
(…)

Treya

In Graça e Coragem de
KEN WILLBER

2 comentários:

linfoma_a-escrota disse...

…bananeira madura e solitária
Sob colorau caloroso, picante e ardente.
Equiparável apenas à tentação
De bacon frito no espeto
Com vista para o mar aberto
De relances lapis-lazuli.
Na tropicalidade de uma ilha
Onde Eva cozinha mordazmente
Petiscos venenosos,
Franzindo o sobrolho à filha pródiga e
Recém-nascida,
Que calmamente vai violando
A cegonha de bico mais alaranjado
Desta sedenta floresta tropical.

2000
in Demónios Exorcisados


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rosaleonor disse...

... há pessoas que escolhem viver da cintura para baixo e outras escolhem viver de baixo para cima...
tanto se me dá; não julgo bem nem mal, apenas tenho a liberdade de crer numa totalidade do ser e não apenas num sexo de prazer...reduzir a pessoa humana a um orgão genital é pouco...mas cada qual é do tamanho que quer, não é?
divirta-se com iguais!!!