O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, maio 22, 2007

UMA PORTA DE ENTRADA...

"O OCIDENTE: UMA PODRIDÃO QUE CHEIRA BEM,
UM CADÁVER PERFUMADO."
emile cioran

“Antonio Salas (...) chegou a esta conclusão na sequência da investigação que fez enquanto infiltrado no movimento skin. Classificando o ano de 2007 como um dos mais agitados para o movimento skin em Portugal, - chama-lhe mesmo "o primeiro ano do Portugal Nacional Socialista" - Salas explica:

"Quando terminei a minha investigação sobre o movimento neonazi continuei a voltar a Portugal em muitas ocasiões.[...] Depois dos skinheads mudei de identidade, de aspecto e de objectivo e infiltrei-me, durante mais de um ano, nas mafias internacionais do tráfico de mulheres e raparigas para exploração sexual.


Portugal, infelizmente, é uma das portas de entrada na Europa usada pelas mafias que importam carne humana, quanto mais jovem melhor, para satisfazer os apetites sexuais dos homens honrados europeus. Milhares dessas mulheres provêm das antigas colónias africanas e do Brasil, um dos maiores fornecedores de escravas sexuais para a Europa branca, que acabam como prostitutas de bordéis, como aquele que Mário Machado protegia como porteiro em Lisboa." DL

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