O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, março 25, 2007

OS FUNDAMENTALISTAS ISLÂMICOS CONTRA AS MULHERES

A Drª Nawal al-Saadawi, de 75 anos, física e psiquiatra de profissão, é uma livre crítica de religião e lutadora dos direitos da mulher. Exercia um alto cargo oficial como directora da Saúde Pública no Egipto, era Ministra da Saúde e também conselheira para o progresso da mulher nos programas de África e Médio Oriente, tendo sido uma escritora prolífica durante toda a sua vida.

Uma das suas obras foi retirada do mercado em Janeiro de 2007 e as cópias do livro foram destruídas pelos fanáticos islâmicos, assim como uma recente biografia sua.


Depois de publicar um último livro sobre a mulher e a sexualidade foi demitida do seu cargo de Ministra da Saúde.

A IMPORTÂNCIA DA VOZ DAS MULHERES

"As mulheres estão sempre a falar sobre as relações humanas porque estamos programadas nesse sentido. Quando vimos ao mundo, trazemos a memória na nossa alma que nos diz que essa é a nossa função aqui na terra. Não é a nossa fraqueza, a nossa neurose, a nossa dependência. É a nossa força. E quando o poder da nossa válida voz nos é negado, não somos nós apenas, mas o mundo todo que sofre."

in O VALOR DE UMA MULHER de Marianne Williamson

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