O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 06, 2007

MULHERES CATIVAS DO PODER PATRIARCAL

“A lógica do absolutismo doutrinário do "não" conduz ao mais absoluto relativismo. Ou, em alternativa, aos delírios inquisitoriais e à nostalgia do fogo purificador dos Césares das Neves." j.v.s.

ESTA É A IMAGEM QUE O ABOMINÁVEL CESAR DAS NEVES
GOSTARIA DE PERPETUAR EM PORTUGAL


O que eu vejo neste momento e muito claramente divulgado por todos os meios e pelos Media, é aquilo que ninguém ainda ousa VER por uma ideia ou uma forma de censura que é o "politicamente correcto". Todos têm medo de dizer o óbvio nesta campanha, mesmo as mulheres:

ELAS NÃO ESTÃO SIMPLESMENTE A SER RESPEITADAS NEM OUVIDAS PORQUE OS HOMENS NÃO LHES DÃO CRÉDITO; NÃO OUSAM DAR-LHE O PODER DE DECISÃO, CATIVANDO CADA MULHER ATRAVÉS DO SEU VENTRE COMO SE A MULHER FOSSE APENAS E É "A BARRIGA DE ALUGUER" DA SOCIEDADE PATRIARCAL.

Dizer claramente portanto o que É ÓBVIO e o que na realidade se passa neste movimento do NÃO á despenalização da mulher. Nada mais do que a despenalização da mulher está em questão, o resto é demagogia e preconceito, medo secular e ódio às mulheres. Como é que há "mulheres" neste movimento é que eu não percebo...

O Não sabe que mudando uma lei que pune e humilha as mulheres - precisamente as mais sacrificadas e as principais VÍTIMAS da sociedade patriarcal e religiosa - deixa de ter mão e controle das sociedades, PELO TERROR E PELO MEDO, pois são as mulheres e as mães quem têm o real poder de dar a vida e amor. É por isso que querem dar a ideia de que a mulher é assassina porque "mata um feto"...enquanto eles matam milhares de crianças à fome, ao abandono e nas suas guerras...

Conceitos e preconceitos milenares, dogmas e pura ignorância, interesses e lutas de poder, aliados do domínio masculino secular e a sua perpetuação é o voto da Igreja e dos seus conselheiros e padres, "médicos" e catedráticos.

Se um dia a mulher for livre e senhora de si eles sabem que o mundo muda a favor de todas as suas vítimas e explorados. TODA a VIDA SERÁ PELO SIM, pelo SIM À VIDA PLENA EM LIBERDADE. SÓ ASSIM A MULHER SERÁ RESPEITADA!

rlp

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