O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 02, 2007

A NOSSA SOMBRA...


"QUEM NÃO CONSEGUE SUPORTAR A SUA SOMBRA TAMBÉM NÃO SUPORTA A LUZ"
Para a maioria das pessoas, a única forma de dar o primeiro passo rumo ao reconhecimento e à aceitação da sua própria Sombra é prestar atenção nos sentimentos negativos, a tudo o que a irrita ou magoa ou intimida nos outros. A sensação de desconforto e de inveja também são indícios a observar. Quando começamos a usar as palavras como "nunca" ou "sempre" ("você nunca faz isso ou aquilo"; "sou sempre eu que tenho de...") ou a criticar excessivamente os outros, talvez seja a hora de de partir para um trabalho com a Sombra.
(...)
Aquele que se dispõe a voltar-se e encarar a sua própria Sombra - por ser o lado não evoluído e não desenvolvido da nossa psique - é como uma amedrontada, desajeitada e constrangida criança de três anos de idade que precisa de adulação, amor e compreensão.

Do livro: “CAVALGANDO O DRAGÃO”
Roselle Angwin

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