O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 16, 2006

MULHER: VIDENTE E FEITICEIRA



"A mulher, mais do que o homem, é capaz de prever o curso dos factos e de dar conselhos, no sentido de harmonizar a conduta humanar com o destino.Essa é a razão da sua invulnerabilidade e da sua santidade sacerdotal, como pode ser provado entre os címbrios. É desnecessário repetir as palavras célebres de Tácito sobre o sanctum et providum das mulheres germânicas... Essa postura foi mantida no norte até o cristianismo começar a perseguição às videntes, por considerá-las feiticeiras..."

ELA É O CENTRO DA MAGIA...

"Ela é o centro da magia, do cântico mágico e enfim da poesia, pois a situação extática da vidente resulta de ela ser dominada por um espírito que irrompe dentro dela, o qual se pronuncia a partir dela , ou melhor, que nela se denuncia e se manifesta, em forma de invocação rítmica e intensa.

Ela é a fonte de onde Odin obteve as runas da sabedoria, bem como a Musa,
a origem das palavras que fluem do âmago do poeta e sua anima inspiradora."



IN "A GRANDE MÃE" de E.Neumann

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