O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 21, 2006

A MULHER TEM SIDO A GRANDE CRUXIFICADA DA HISTÓRIA DOS HOMENS


Mulheres:

“Não esperem que o mundo vos ampare ou reconheça a vossa identidade enquanto mulheres. O mundo despreza-vos.”


E é esse mundo que vos despreza que cria médicos, políticos, padres e juízes à sua imagem e que vos menosprezam, condenam e julgam e até as suas mulheres que não têm Voz própria se renegam e repetem apenas de boca e sem coração o que os patriarcas lhes impõem nas suas universidades e os seus governos pelas suas leis.

Não deixemos pois que o Estado e os políticos a Igreja e os Bispos ou padres continuem a fazer da nossa essência um culto distante, a dividir o nosso ser, fragmentando-nos nos vários esteriótipos que eles elegem ou condenando-nos ora ao altar ora ao prostíbulo, a mulheres rua ou a donas de casa sem direito a decidir das nossas vidas nem do nossso corpo e sobre os nossos filhos!
Sejamos uma só mulher, nem a santa nem a prostituta, que eles querem, mas o que somos e fomos desde sempre, as três deusas em uma só: Mães, Amantes e Sábias.

Sejamos a Mulher Inteira aquela que se conhece no amago e que não renega nenhuma parte de si mesma e que tem o pleno direito de expressar o seu ser em liberdade na face que entender e ser responsável das suas acções sem que tenha necessidade da tutela masculina.

R.L.P.

“As mulheres têm sido alvos de uma das mais sofisticadas e insidiosas conspirações. Milhares de anos de história têm sido reescritos com o objectivo de apagar da memória colectiva o facto de os homens nem sempre terem ocupado os lugares de chefia.

A evidência arquológica defende a existência de um periodo de vinte mil anos de história durante o qual homens e mulheres viviam em igualdade, sem o domínio de nenhum sexo sobre o outro. A terra prosperava.As tão apregoadas características femininas da compaixão, educação e não violência eram partilhadas por homens, mulheres e pelos elementos fundamentais da estrutura social.

As mulheres eram veneradas como sacerdotisas e curandeiras. As nossas forças intuitivas não eram desprezadas e mas respeitadas. A nossa maneira de ser espontânea de pensar e de sentir era vista como uma harmonia criativa, e não como “coisas de mulheres”. Os nossos companheiros e amantes, os nossos filhos e amigos, consideravam-nos sacerdotisas naturais. O nosso poder conciliador era fruto da nossa ligação compassiva com o espírito e com a terra. Mas desviámo-nos do nosso rumo e a Deusa ocultou-se.”


(Texto entre aspas, excertos do livro: O VALOR DE UMA MULHER de M.W.)

MULHERES ACORDEM DESTA DORMÊNCIA - DE BELA ADORMECIDA...A QUE VOS CONDENARAM!!!

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