O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, junho 20, 2006

Violência em Teerão


Foto de Arash Ashoorinia.

"Na passada segunda-feira em Teerão a polícia dispersou violentamente uma manifestação em defesa dos direitos da mulher, que acabou com inúmeras mulheres brutalmente espancadas - incluindo idosas - e cerca de 70 manifestantes (números oficiais) na cadeia.

A manifestação, a segunda consecutiva desde a revolução islâmica de 1979, tinha como objectivo o protesto pelas anacrónicas leis vigentes no Irão que, como em todos os países onde o fundamentalismo religioso (qualquer) é transcrito na letra da lei, manifestam um total desrespeito pelos mais elementares direitos da mulher.

Concretamente eram pedidas alterações nas seguintes leis: fim da poligamia (permitida por lei); direitos iguais no divórcio; direitos iguais na custódia dos filhos; direitos iguais no casamento; passagem da idade adulta para 18 anos (de acordo com a lei actual as raparigas são consideradas adultas aos 9 anos - os rapazes aos 15 anos- podendo a partir desta idade ser julgadas como um adulto ou dadas em casamento pelos pais); reconhecimento igual em tribunal do testemunho de uma mulher e de um homem e fim da exclusividade masculina em algumas profissões (a carreira da magistratura, por exemplo, é destinada apenas a homens)."

(…)
um artigo de Palmira F. da Silva, publicado às 08:2

Continue a ler em DIÁRIO ATEÍSTA - http://www.ateismo.net/diario/

A Ascenção e o Caminho Espiritual é a minha escolha, mas eu não posso esquecer a violência contra as mulheres...

"Todos os dias há mais mortes de mulheres e raparigas vítimas de várias formas de descriminação com base no sexo, do que as causadas por qualquer outro tipo de abuso de Direitos humanos"

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