O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, abril 29, 2006

MEMÓRIAS...

Dói-me o coração.
Uma tristeza enorme envolve-o por dentro e por fora.


Era o suspense de que Ela vinha e trazia flores.
Sorrindo como nos sonhos, vestia um vestido vermelho de fantasia,
ou um manto longo ás cores, faiscante…
Parecia a Fada que eu esperava quando criança.
Subitamente transformava-se na madrasta
que nos ameaça matar…



Queria um poema que não existe,
aquele que nunca foi escrito, aquilo que nunca se disse…
A Palavra pura, a que cura e mata de amor…

Sem comentários: