O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 11, 2006



THE EAGLE’S GIFT

O maior inimigo do ser humano é a auto-importância. Aquilo que o enfraquece é sentir-se ofendido pelos feitos e malfeitos do seu próximo. A auto-importância exige que passemos a maior parte da nossa vida ofendidos por alguém ou algo.

O desconhecido está sempre presente, mas fora da possibilidade da nossa percepção normal. O desconhecido é a parte supérflua do ser humano comum. E é supérfluo porque o ser humano comum não possui suficiente energia livre para o agarrar.

O potencial do ser humano é tão vasto e misterioso que os guerreiros, em vez de pensarem nele, escolheram explorá-lo sem esperança de alguma vez o compreenderem.

O espírito só escuta quando aquele que fala se expressa por meio de gestos. E gestos não significam sinais ou movimentos do corpo, mas actos de verdadeiro abandono, actos de abertura, de humor. Como gesto para o espírito, o guerreiro traz à superfície o melhor de si mesmo e, silenciosamente, oferece-o ao abstracto.


THE WHEEL OF TIME
Carlos Castanheda

ROUBADO AOS ARQUIVOS DA ORDEM NASCENTE...

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