O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 24, 2006

Estas mulheres não são livres. Estas mulheres não são sequer MULHERES...São pura ficção e mera projecção de esteriótipos de um qualquer realizador gay...
Estas mulheres vivem obsecadas pelo sexo enquanto CORPO-MENTE, sem saberem nada da sua essência, vivendo para e num mundo de homens como seus "travestis". O imaginário masculino a produzir mulheres para seu consumo na Cidade alienada e aberrante que é hoje qualquer grande Capital do Mundo.
Estas são mulheres "made in USA"


AS MULHERES NÃO SÃO LIVRES...

“Será que esquecemos que o Dom de si não pode ser senão voluntário? Será que esquecemos que não pode haver responsabilidade senão onde existir liberdade?
Ora nós não somos livres. Somos vítimas de preconceitos, mergulhados nas rotinas que nos prendem, saturados de ideias feitas. E por falta de lucidez, estamos em completo desconhecimento dos verdadeiros problemas que se põem aos seres humanos.

Nós não somos livres. A mulher, particularmente, tornou-se escrava da nossa sociedade que é uma sociedade de escravos que nem sequer se apercebem do seu estado de servidão porque eles apenas gargarejam as palavras. Não, de modo algum é suficiente pronunciar a palavra liberdade e cantá-la em todos os tons para se ser verdadeiramente livre, é preciso sê-lo por actos.


A MULHER ERA LIVRE MUITO ANTES DOS PADRES DE ROMA

Se a mulher ocidental moderna não é livre, Ysolda, Graiane e Deirdre eram mulheres livres. A mulher celta era livre porque ela agia, e fazia-o em plena consciência das suas responsabilidades.
E sendo livre, ela era capaz de amar, porque o amor é um sentimento que escapa a qualquer controle e a todas leis impostas pela razão, somente pois os seres livres podem amar. É aí que se pode encontrar talvez a maior de todas as lições e nos é dada na maravilhosa história de Tristão e Ysolda.”


JEAN MARKALE - A MULHER CELTA

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