O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, outubro 26, 2005

TESTEMUNHO VIVO:

“Um belo dia acordei, como um vulcão em erupção....”


"Senti-me uma mulher plena por volta dos 40 anos...

Comecei então a pensar em mim, a perceber que afinal existia por mim própria não só por ser mãe, nem pelos filhos que adorava, mas pela minha verdade e beleza…
Abri-me como uma rosa e senti-me então admirada, querida…
Sempre fora atraente, mas sempre ocultara essa beleza com vergonha de ser eu própria, castrada pelo meu marido pelo medo da sociedade…

Contudo a partir dessa altura já não podia mais ignorar-me. Comecei a pensar em mim como um ser diferente, mais completo e mais vivo.
Apesar de reprimida e contrariada, castigada e sofrida, continuei a lutar para ser eu mesma e não me dar por vencida embora a minha vida se tenha tornado num inferno, pois aí começou a violência doméstica e a agressão física ou a manipulação emocional do meu marido…"




A MULHER LIBERTA...

Mas a Força da Deusa estava comigo:

Vi que Eu era a Rosa Secreta que dentro do meu peito se ocultava e que durante séculos os patriarcas espezinharam...Vi que se abria e se me revelara em mil pétalas perfumadas para eu poder viver a minha vida em plenitude no Jardim da Vida sem medo do pecado.

A Mulher que Eu Sou quer viver o amor incondicional, sem limites e toda a Mulher do mundo tem esse direito de amar e ser amada e assim deve afirmar a sua liberdade sem culpa no afirmar-se em todos os aspectos do seu SER sem recear os estigmas!

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