O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 10, 2005

"FASCINA-ME O FOGO PÁLIDO DAS SUAS PUPILAS, CLAROS FARÓIS,
OPALAS VIVAS QUE ME PRESCRUTAM IMÓVEIS."

Charles Baudelaire



MUITO SUBJECTIVAMENTE AINDA O KIMIE E EU, HÁ UNS ANOS ATRÁS...
HÁ CERCA DE TRÊS ANOS ESCREVI ESTE PEQUENO TEXTO AQUI NO BLOG...


O meu gato é o gato da minha vida... É a coisa mais íntima e terna que tenho...
Tenho a sua patita na minha mão esquerda enquanto que escrevo com a direita!
Quatro dedinhos com garras, quatro patas de veludo na minha cara...
Um focinho tranquilo e um monte de pelo castanho e vermelho a lembrar a terra do Egipto, seu nome verdadeiro Kimie – a "terra amada", de onde “veio” e onde era consagrado a Bastit, Deusa Gata do Erotismo...
Todo o magnetismo do mundo nos seus olhos, entre amêndoa doce e verde escuro.
Insondável mistério, a razão porque vê na escuridão... Para ele não há trevas...
Quando mia, quase que fala e acorda-me todos os dias à mesma hora, pontual.

Eu não saberia já viver sem ele e sei que quando morrer se morrer primeiro que eu, ficará de vigília do outro lado, à minha espera...

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