O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, junho 22, 2005

O PORTUGAL PROFUNDO...
ONDE DE VEZ EM QUANDO VEM À SUPERFICÍE
O SEU ENDÉMICO ATRAZO


No Sub-Mundo da Televisão, umas vezes são histórias comoventes do "pastorinho" que queria um computador...e a mãe que nunca tinha visto o mar nem a cidade, outras, crimes de arrepiar ou de "faca e alguidar", mas onde os magistrados, os professores e os polícias não abdicam dos seus previlégios...

Em Mirandela uma Mulher é presa pelo marido com corrente
de ferro ao tanque de lavar...


"O Tribunal de Mirandela decretou a prisão preventiva de um homem de 48 anos que, durante oito dias, acorrentou a mulher a um tanque de lavar roupa com uma corrente de ferro de 13 quilos. A vítima, de 45 anos, apresentando debilidade física, seria libertada pela GNR. De acordo com o comandante daquela força, a mulher conseguiu soltar-se e foi pedir ajuda a uma vizinha. Quando os guardas chegaram ao local, aldeia de Vale de Juncal, apanharam o homem em flagrante delito, usando da força para levar a esposa de volta a casa."

Gostei do "eufemismo" de "ESPOSA"...
levada por "arrastão" como na ficção da Idade da Pedra!
Ao menos o jornalista é politicamente correcto. Em Portugal ninguém chama aos bois pelos nomes...
Parece que a besta já teria envenenado os sogros...

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