O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, março 16, 2005

SÃO ROSAS SENHORA...

Só uma Mulher integrada na sua plenitude e consciente da sua sabedoria inata e não a mulher dividida e dominada pelo poder religioso misógino, destituida dessa identidade profunda pela sociedade patriarcal, seria a eleita ou a “Soror mística” dos alquimistas, a Musa dos poetas, a iniciadora por excelência que elevaria o homem ao espírito, e portanto todo o ser humano a um plano de consciência divina. Pela integração dos polos opostos complementares cada ser humano pode chegar à realização ou consumação dos dois princípios recuperando assim a unidade perdida.
Sem que a Mulher porém se realize ela própria antes e atinja essa plenitude do seu
ser que é aceder ao seu próprio potencial, e assim ter acesso à Consciência do Poder do Feminino por inteiro, unir as duas mulheres cindidas, nem ela nem o homem poderão atingir um grau superior de Consciência Cósmica. O antagonismo entre o homem e a mulher continuará, oscilando entre um princípio e o outro e neste caso no dominio do masculino sobre o feminino, actuando pela força e violência destruindo a Terra e a subjugar as mulheres...

E enquanto assim for não haverá Paz no mundo.

R.L.P.

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