O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, julho 31, 2004

Era meia-noite e na marginal a lua plena e azul sobre o mar...
Apetecia parar o carro e sentar-me na praia ou correr mar a dentro até chegar aquela Lua azul acima do horizonte e que tingia a noite do seu manto estelar...

Não queria vir para casa e ter de me fechar entre paredes...mas pernoitar sem medos naquela imensidão azul a pairar e apelar para forças imemoriais... dançar nua no rebentar branco nas ondas, orar à Grande Deusa e deixar-me levar...
Libertar-me das amarras de uma civilização que nos escraviza e faz esquecer a origem da vida e a beleza da natureza Mãe...



(...)
"A Lua Azul é regida pela Matriarca da 13º Lunação.

Ela é "aquela que se torna a visão", a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças. Essa matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões. Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões, uma nova perspectiva e compreensão se abre, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.

Para celebrar a Lua Azul, dê preferência a cores azuis nas roupas, flores, pedras, velas e utilize músicas com sons da natureza e permita que sua criatividade e intuição levem-no ao Reino das Fadas ou ao encontro das Deusas Lunares. Olhe fixamente para a Lua, eleve seus braços e puxe sua luz para a sua testa, seu coração e seu ventre. Conecte-se, em seguida, à Matriarca, pedindo-lhe orientação sobre as mudanças necessárias para alcançar uma real transformação. Permaneça depois, em silêncio e ouça as mensagens e respostas ecoando em sua mente ou alegrando seu coração."

(Texto enviado via internet pelo Maestro do Coral PAX Antonio Velozo )

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