O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, julho 18, 2003



QUANDO UMA NOVA ARTE?
UMA OUTRA CONSCIÊNCIA...


"Dentro de um século, qual será a fisiognomia da pintura, da poesia, da música? Ninguém poderá dizer. Tal como após a queda de Atenas, de Roma, ocorrerá uma longa pausa, causada pela exaustão da própria consciência. A humanidade terá de inventar uma segunda naiveté, sem a qual as artes não podem começar de novo."


In O INCONVENIENTE DE TER NASCIDO


Só deves escrever livros se lá puseres aquilo que não ousas confiar a ninguém.


In O INCONVENIENTE DE TER NASCIDO


EXCERTOS de EMILE CIORAN, filósofo romeno (1911-1995)

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