O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 10, 2003



Pela Paz Contra a Guerra



MANIFESTO ASSINADO por MÁRIO SOARES, FREITAS DO AMARAL,
MARIA DE LURDES PINTASSILGO E JOSÉ SARAMAGO


O texto critica ainda de forma contundente a actuação das forças israelitas no cenário da Palestina e a «manipulação anunciada dos meios globais de comunicação». Mais, apela-se ao lançamento de acções cívicas contra as «histerias securitárias que visam condicionar as liberdades individuais».

O documento é também subscrito por Freitas do Amaral, ex-secretário geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, e, entre outros, por Almeida Santos, José Saramago, Maria de Lourdes Pintasilgo, Sousa Franco, Guilherme d'Oliveira Martins, Manuel Alegre, Maria João Pires e Carvalho da Silva.

As subscrições podem ser enviados para o endereço de e-mail: PELA PAZ.

Somos diariamente bombardeados pela propaganda de guerra e pelo coro dos seus arautos em solo europeu, como se a guerra fosse inevitável.

Essa propaganda serve interesses do capital financeiro internacional e anónimo, constituindo uma ameaça à soberania, dignidade e liberdade das nações e dos povos. Essa propaganda, a pretexto da luta contra o terrorismo, pretende justificar novas medidas de repressão e censura, impondo à sociedade uma perigosa interpretação da segurança que retira direitos, liberdades e garantias aos cidadãos e cria «inimigos» e desconfianças onde existe diferença e legítima contestação.

A guerra não é solução para a fome, para a miséria ou para o desemprego. A guerra não é solução para resolver a situação de quase dois terços da Humanidade, que vive abaixo dos níveis de vida mínimos. A guerra não resolve a opressão nem o terrorismo. A guerra não pode _ nem deve _ ser uma bandeira religiosa.


NOTA:

Sinto raramente este orgulho de ser portuguesa e de portugueses com dignidade e consciência humana, como é o caso destas figuras da Política Nacional e da Arte e Literatura que dão voz a um sentido superior de JUSTIÇA E VERDADE!


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