O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, setembro 01, 2002




Tudo me cheira a ressentimento..., e não é a mágoa de uma incomprensão ou de uma flagrante injustiça, antes a mágoa decorrente de uma aparente incapacidade de perdoar. Pareces disfarçar esse estigma com uma armadura pseudo intelectual, sob uma capa ( velha no duplo sentido), de aparente serenidade...
Isso é flagrante de se notar nas referências que fazes ao passado de memórias históricas e, dentro destas, pessoais...


Não tenho sorte em seres pagã, porque quem acredita na Alma, simplesmente não o é, quer por definição, quer em termos substantivos...

Leste nalgum sitío que a serpente, especilamente na interpretação onírica, é simbolo de sabedoria, e engraçaste com a imagem. Os símbolos fálicos são sinónimos de sexualidade e poder. há várias formas de sexualidade e poder..., os destrutivos e os construtivos, a arrogância e a convicção, a procriação e a vertente lúdica. Tudo isso são criações sócio-culturais, pois as coisas, em si mesmas, não são boas nem más..., dependem sempre do que pensas, sentes, e do uso que delas fazes...

Dizes-te mulher com abertura de coração e de ideias, mas sob o véu da idade, que não páras de mencionar, como se tivesse alguma inportância, encontra-se alguém de ideias feitas, fechada, e com a mania que sabe o que os outros são, pensam e sentem, e os acha incapazes de terem um coração que também se angustia, de olhos que também choram, e de uma Alma que se rebela e procura desesperadamente escapar do cativeiro...

Se descriminas as pessoas pelo sexo, descriminas o sexo, descriminas o oposto, logo descriminas-te a ti própria..., pois a origem do sorriso é a mesma da do pranto...

E se para variar, fizesses o que aconselhas aos outros..., abre-te á vida, e tenta ser feliz...( não mencionei o respirar, pois seria chover no molhado...eheh).

Também te acho inteligente, mais ou menos sensível e mais ou menos fria. Intelectualizas sentimentos sistemáticamente, descriminas o género humano á luz da tua visão histórica, social e cultural e porventura experiência pessoal, e depois dizes, com enfado, com uma suposta superioridade ( faz-me lembrar argumentos de superioridade utilizados na afirmação da raça branca ), para respirar...

Sim, já ouvi que és velha !..., e já ouvi que o diabo sabe muito por ser velho e não por ser esperto...bah

PS- Desculpa se me excedi ou se apertei nalgum ponto mais sensível, mas a ternura e a amizade cultivadas com a simplicidade de um sorriso :))

PS1- Um beijo.

-.Fast Love

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