O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, setembro 08, 2002

AMAR UM SER É ANTEVER A MORTE...
É CONHECER O MISTÉRIO DA VIDA NO MOMENTO EM QUE SE VISLUMBRA A ETERNIDADE.
É PASSAR A BARREIRA DO PENSAMENTO E DO CONCEITO.


QUANDO SE AMA VERDADEIRAMENTE SEM NADA ESPERAR OU QUERER DE NINGUÉM ,
É SER-SE INTEIRAMENTE LIVRE POR DENTRO.


AMAR UM SER VIVO QUE NÃO POSSUIMOS OU AMAR UM SER QUE PERDEMOS
É GUARDAR NA ALMA UM SEGREDO INFINITO,
QUE SÓ A NOSSA PRÓPRIA MORTE NOS DESVENDA


Pensamentos dispersos...



Se por muitos anos, nesta furna escura,
Deixei dormir a minha maldição,
Hoje, velha e cansada de amargura,
Minha Alma se abrira, como um vulcão.


E, em torrentes, cólera e loucura,
Sobre a tua cabeça ferverão,
Muitos anos de silêncio e de tortura,
Muitos anos de agonia e solidão.
Maldita sejas, pelo ideal perdido !


Pelo mal que me fizeste sem querer !
Pelo Amor que morreu sem ter nascido!...
Pelas horas vividas sem prazer !
Pela tristeza do que eu tenho sido !
Pelo esplendor que eu deixei de ser !...


in ALESTEDOPARAÍSO

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